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A força da mulher no agro

Sônia Bonato se divide entre a lida na fazenda e projetos em prol das mulheres no agronegócio

Sônia Bonato

Uma mulher inspiradora para o agronegócio, foi o que Sônia Bonato se tornou para muitas daquelas que desejam começar a sua vida no agro ou já estão no universo há um bom tempo. Mesmo nascendo em uma fazenda e morando lá até os seis anos, ela só voltou a residir no campo trinta e dois anos depois.


Em suas lembranças do primeiro contato com o campo, logo quando nasceu, estão as dificuldades que os pais enfrentavam. Em um tempo em que não existiam máquinas, os preços eram altos e tudo que o pai plantava para alimentar a família, também, era dividido com o patrão, que era o dono das terras. As adversidades fizeram o pai se mudar para a cidade, mas Sônia nunca perdeu as raízes do campo.


Em 1989, ao se casar com um produtor rural e voltar a viver em uma fazenda no interior de São Paulo, ela criou uma curiosidade pelo trabalho agrícola e sua verdadeira paixão pela fazenda.


Goiás - Sônia e o marido venderam suas terras em São Paulo e trocaram pela vida no estado goiano. Um negócio muito atraente, visto que pelo valor que venderia suas terras em São Paulo, trocaria por uma área maior em Goiás.


“Nos mudamos para cá em 1995 e começamos a trabalhar juntos aqui na fazenda, mas não tínhamos nenhum planejamento, nenhum projeto, nada. As mudanças vieram com a curiosidade.”

E foi essa curiosidade que trouxe os novos planos para ela, que hoje produz milho e soja e, também, é pecuarista trabalhando com genética Brahman com touros registrados pela ABCZ na área rural de Ipameri (GO). De pequenos produtores rurais, o casal passou a ser considerado produtor de médio porte. Ao ser questionada sobre as dificuldades de hoje em dia, Sônia relata que essa mudança, de pequeno para médio produtor, pode inibir o crescimento:


“É muito difícil! Dá um desânimo porque você não pode produzir bem, que começa a pagar juros mais altos, se você muda de pequeno produtor para médio produtor, os juros também mudam”

Enquanto Sônia fica na gestão dos negócios, o marido toca a parte técnica. Outro tópico importante para o casal é a sustentabilidade: “ Nós cuidamos muito bem da nossa propriedade. Há muitos anos temos programas de sustentabilidade aqui dentro. É uma propriedade do Projeto Rural Sustentável – Cerrado, nós temos esse certificado e ficamos muito felizes em poder participar de tudo isso”, afirma Sônia.


Mulher no agro - A predominância de homens no agronegócio nunca foi um problema para Sônia, que é uma mulher super ativa em eventos e projetos que ressaltam a importância da mulher no agro.



“Para que os caminhos sejam abertos, nossas vozes sejam ouvidas, faltam muitas mulheres nas instituições, as vezes elas estão lá, mas não têm voz. No entanto, mulheres que questionam não são aceitas nessas instituições mesmo que elas queiram participar", conclui Sônia.

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