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Canchim: a raça para o cruzamento industrial
Desenvolvida pela Embrapa, a raça é uma aposta para o aumento nas características de crescimento e de carcaça do animal cruzado e eficiência reprodutiva dos touros

Em um país como o Brasil, optar pelo cruzamento industrial é muito estratégico. A combinação de raças de diferentes tipos biológicos pode ser a grande saída para uma melhoria na qualidade da carne e também na adaptação dos animais a diferentes condições e regiões.
Aprimoramento genético - uma das caraterísticas do cruzamento industrial é a complementaridade, resultando num animal que sintetiza o melhor das duas raças originais e a heterose.

A raça Canchim - Criada em 1940 pela Embrapa, a junção do 3/8 Nelore e 5/8 Charolês fez do touro Canchim um touro adaptado para as condições climáticas do Brasil, do frio ao calor tropical, touro com alta performance na monta a campo e ideal para repasse em programas de IATF. Touro Canchim, com alto libido, tira o melhor rendimento produtivo da vacada. Os bezerros são rústicos e precoces, ganhadores de peso, bons de carcaça e de qualidade de carne.
Cruzamento Industrial com Canchim - Segundo a Embrapa, o touro da raça Canchim pode contribuir para o aumento da eficiência da produção de carne bovina, se bem utilizado. Não existe um sistema de cruzamento único e sua escolha ou delineamento depende dos objetivos do programa e do mercado (comprador do bezerro, recriador e/ou confinador, frigorífico e consumidor), da propriedade, do próprio produtor e das condições de ambiente e manejo. Entretanto, é preciso que o produtor entenda que o cruzamento não substitui o manejo adequado e que, para se obter bons resultados, é necessário que se utilizem touros e vacas de boa qualidade.
