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Colmeia robótica protege abelhas de extinção

O projeto foi desenvolvido por uma startup israelense


Colméia robótica (Foto Beewise)
Colméia robótica (Foto Beewise)

A startup israelense Beewise afirma ter desenvolvido a primeira colmeia robótica da terra, chamada de Beehome, Lar de Abelhas em português, trata-se de um dispositivo movido a energia solar e que abriga 24 colônias, permitindo que os apicultores tratem remotamente suas colméias e cuidem de suas abelhas.


No site da startup, os inventores elencam uma variedade de razões pelas quais as abelhas estão morrendo em massa em todo o mundo. Conforme eles seriam as mudanças climáticas, pesticidas, doenças, pragas e muito mais.





“Sem ajudar a espécie, a abelha corre o risco de ser extinta. Como as abelhas são estratégicas e críticas para nosso suprimento global de alimentos, esse é um desafio global e uma prioridade para instituições privadas, instituições públicas e governos”, destacam.

Problemas atuais

Globalmente, a maior parte das abelhas é cultivada e tratada em colmeias, por apicultores, e espalhada nos campos para fins de forrageamento. Eles são então "alugados" para os agricultores para fins de polinização. Como os apicultores mantêm as abelhas nessas caixas brancas de madeira de 150 anos (colmeias), eles precisam visitar fisicamente suas colmeias para inspeção e tratamento.


A frequência com que essas visitas ocorrem é uma vez a cada três ou quatro semanas, na melhor das hipóteses, por colmeia. “Infelizmente, quando os apicultores visitam suas colmeias, muitas vezes eles descobrem que algumas já entraram em colapso (devido aos fatos mencionados acima). Se os apicultores profissionais pudessem visitar todas as suas colmeias, o tempo todo, e tratá-las em tempo real, as taxas de mortalidade das abelhas poderiam cair significativamente, para um dígito”, afirma a startup.


Proposta para solução

“Nossa solução é uma colmeia recém-projetada que inclui robótica de precisão, visão computacional e IA. Com a visão computacional monitoramos constantemente as abelhas em nosso dispositivo, e a IA identifica suas necessidades, em tempo real. Ao aplicar os mesmos tratamentos exatos que os apicultores, utilizando apenas a robótica de precisão, as necessidades das abelhas estão sendo atendidas quando necessário, no campo, sem intervenção humana”, relatam os desenvolvedores.


A startup afirma que o dispositivo pode alimentar e regar abelhas, tratar doenças e pragas, abordar questões relacionadas ao clima (sistema de controle climático ativo de temperatura e umidade), colher mel (dentro do dispositivo), evitar 100% de enxames, manipulação de quadros (como colmeias divididas , combinar colmeias, adicionar exclusores de rainhas etc.) e muito mais.


“Não estamos mudando a forma como a apicultura é feita; estamos simplesmente aplicando em tempo real com um braço robótico versus um humano. É como se cada abelha tivesse seu próprio apicultor 24 horas por dia, 7 dias por semana, faça chuva ou faça sol”, exalta a startup.


Colméia robótica (Foto Beewise
Robô dentro da colmeia (Foto Beewise)

Importância da colmeia robótica

Segundo a startup, o "Abastecimento Global de Alimentos" não é apenas um termo. É o suprimento real de alimentos que todos os humanos consomem. “30% da oferta global de alimentos é polinizada por abelhas. Isso significa que, em média, cada terceira mordida de qualquer pessoa entre os, aproximadamente, 7,5 bilhões de pessoas neste planeta, foi polinizada por uma abelha. Além disso, 71% das culturas de hortaliças, frutas, sementes e nozes são polinizadas por abelhas. O ato de polinizar, portanto, das abelhas é a infraestrutura da agricultura”, finalizam.





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