Agrobid
Loy Rocha, um jornalista apaixonado por Nelore!
O Agrobid apresenta a história de um profissional abnegado na divulgação da raça Nelore

Loy Rocha está no mundo da pecuária há quase 20 anos e sabe dimensionar como poucos, o quanto essa atividade é importante para o Agro brasileiro. Atualmente, Loy é gestor executivo da Associação Mineira de Criadores de Nolere, promotora da Expoinel, que acontece de 1º a 4 de fevereiro, no parque de exposições Fernando Costa, em Uberaba, Minas Gerais.
História na pecuária
Loy Rocha, é jornalista formado pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) na década de 1980, mas não tinha contato com a pecuária, até que no ano de 2004, o presidente da Associação Mineira de Criadores de Nelore na época, Fábio Costa, o contratou para editar um jornal que iria promover um leilão. Depois de três edições impressas, duas antes e uma depois do evento, estabeleceu-se uma parceria que resultou numa grande amizade e que mudou o destino profissional de Loy: “Alguns meses depois desse trabalho, o Fábio me convidou para tocar a Associação com ele. Eu respondi que não sabia a diferença entre um boi e uma vaca e ele me falou: - você não é burro, você vai aprender! Quase 20 anos depois eu continuo aqui na Associação e aprendi a diferença”, sorrindo e bem humorado, relembra.
Momento atual
Loy, acredita que vivemos um momento de retomada das exposições. “Antes da pandemia organizávamos 12 eventos ao ano e agora estamos com dois, entre eles a Expoinel, mas sinto que isso começará a mudar”, ressalta. Quanto à pecuária de um modo geral a avaliação, também, é bem otimista. “O Agronegócio tem carregado o Brasil nas costas nos últimos 40 anos. Especificamente sobre a pecuária, ela nunca nos decepcionou. Entra e sai governo, a pecuária segue em frente. Eu acredito que este ano vamos quebrar novamente o recorde de exportações”, prevê.
Futuro da pecuária brasileira
Com base na experiência de quem convive com muitos pecuaristas, transitando pelo setor há duas décadas, Loy aponta alguns pilares importantes e que impulsionam o setor. “ A pista de julgamento é apenas uma vitrine do que está sendo feito nos criatórios e o que está sendo realizado é o permanente melhoramento genético. Há 35 ou 40 anos um nelore macho adulto pesava entre 900 e mil quilos e era algo excepcional. Hoje não é incomum encontrar um macho adulto com 36 meses, pesar de 1500 a 1600 quilos, ou seja, tivemos uma evolução de 50%”, enfatiza.
Mensagem ao pecuarista
Para finalizar, Loy Rocha dá um recado ao pecuarista. “Eu acredito que o Nelore pode contribuir ainda muito mais para a pecuária brasileira em relação, por exemplo, aos cruzamentos industriais. Fora o que vamos avançar ainda em tecnologia e genética. Concluindo, peço aos pecuaristas que continuem acreditando no Nelore, no conjunto dos criadores e nos grandes negócios que o mundo nos reserva. Há muito mundo a ser explorado pela pecuária”, arremata.