Agrobid
O maior Plano Safra da história!
Tudo o que deve saber antes de utilizar o Plano Safra 2022/23

Segundo a consultoria Safras e Mercado, a temporada 2022/23 para soja terá uma área semeada recorde, com 42,8 milhões de hectares, uma projeção de 151,5 milhões de toneladas para produção. Mas, para alcançar essas expectativas, não só na soja, é preciso de um Plano Safra robusto e um alcance melhor ao Crédito Rural.
As perspectivas dos produtores rurais diante dos mais de R$ 340 bilhões liberados pelo Governo Federal, as principais dicas na para se organizar para receber esses recursos e como lidar com os preços de insumos altos e as altas taxas de juros foram alguns dos temas da Operação Plantio, uma série de Webinars do Agrobid, em parceria com o portal Notícias Agrícolas, que pretende levar informação de qualidade aos produtores rurais brasileiros.
Plano Safra e a expectativa dos produtores
Apesar de um montante recorde destinado ao setor produtivo, grande parte dos produtores rurais do país ainda estão em um clima de apreensão. É o que confirma Carla Mendes, editora do Notícias Agrícolas. “Os produtores entendem que esse Plano Safra é um benefício grande, com grandes recursos, mas eu sinto eles muito preocupados, dado esses altíssimos custos de produção.”
Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, complementa: “é um ano desafiador, principalmente quando falamos em fertilizantes, além de uma crise alimentar em vários países da Europa e a guerra entre Rússia e Ucrânia”. Apesar disso, o Plano Safra deste ano veio com novidades muito interessantes e que serão bem aproveitadas, “como a maior valorização dos pequenos e médios produtores e do Seguro Rural”, ressalta.
“Este foi o Plano Safra mais difícil da nossa história”, destaca o Secretário de Política Agrícola do MAPA, Guilherme Bastos. Afinal, montar um plano e captar um montante de recursos recorde em meio a tantos problemas internos e externos foi um desafio e tanto. “O que entregamos estava bem acima do que era demandado. Mas agora é o momento de o produtor fazer contas, trabalhar a comercialização antecipada para travar os seus custos, pensar em economizar e ter os pés no chão para aproveitar esses recursos”, completa.
Para Daniel Latorraca, COO e cofundador da Creditares, outro destaque do Plano Safra foram as linhas de investimento de longo prazo. “O que está acontecendo é uma transformação no mercado rural. O produtor está mais consciente e buscando essas e outras alternativas de crédito no mercado. E a Creditares vem para o produtor não depender somente de recursos do governo.”
Plano Safra x alta dos insumos
A alta nos preços de muitos insumos e fertilizantes no Brasil elevou os custos de produção no país. Segundo Bruno Lucchi, houve um aumento de cerca de 400% no preço do glifosato importado, herbicida largamente utilizado nas lavouras brasileiras, por exemplo. Diante dessa questão, “nós da CNA que representamos os produtores estamos em contato com as entidades públicas, estamos tentando estabelecer acordos com pessoas que atuam nesse mercado para tentar fazer do Brasil um país menos dependente de produtos importados.”
Pequenos e médios produtores
Mais de 36% do total de recursos do Plano Safra foi destinado somente aos pequenos produtores rurais. Apesar disso, as taxas de juros e tantas outras demandas financeiras tem feito com que esses produtores se informem mais sobre linhas de crédito alternativas. “Os créditos privados parecem que estão distantes dos pequenos e médios produtores, mas não estão. Eles já estão mais informados e buscando outras alternativas de recurso. A maior dificuldade deles é ter toda a sua documentação em dia”, lembra Carla Mendes.
Para Daniel Latorraca, uma dica importante na hora de pensar em buscar crédito privado é se informar bastante. “A quantidade de recursos que eu vou conseguir depende da quantidade de informações que eu tenho. Como eu posso me organizar para obter ganhos no mercado privado? A Creditares busca entender o perfil do produtor e para onde encaminhá-lo. Nenhum dos nossos clientes sai com mais de duas propostas”, garante.
Guilherme Bastos dá algumas dicas finais para os produtores conseguirem equilibrar os recursos do Plano Safra com os juros e os custos: “é importante lembrar da possibilidade da taxa pós-fixada no investimento, ver se isso faz sentido para você, já que é algo que está previsto no Manual de Crédito Rural. Não deixar isso de lado, já que temos uma expectativa de redução de taxas de juros. Além disso, temos outros limites de investimento, como o do Programa ABC, que chega a R$ 5 milhões de reais por CPF. Nós temos muitas opções para atender às demandas do produtor.”
Operação Plantio
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