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Soja: Brasil exporta 23,41% a mais que em outubro/21

Confira como o mercado da oleaginosa se comportou no mês de outubro/22


Foto: Unsplash
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A liquidez esteve lenta no mercado interno de soja em grande parte do mês de outubro, e os preços do grão recuaram, pressionados pela desvalorização externa. Além disso, os produtores brasileiros mantiveram as atenções voltadas à semeadura da temporada 2022/23 e evitaram negociar o excedente da safra 2021/22.


Por outro lado, a demanda externa pelo produto brasileiro esteve firme em outubro, visto que problemas logísticos nos Estados Unidos – em decorrência do baixo nível do Rio Mississipi – levaram demandantes internacionais ao Brasil.


Assim, conforme dados da Secex, o Brasil enviou à China 3,23 milhões de toneladas de soja em outubro, volume 25% acima do escoado em setembro e 22,7% superior ao do mesmo período de 2021. A todos os destinos, o Brasil embarcou em outubro 4,06 milhões de toneladas de soja, 23,41% a mais que em outubro/21. Ainda assim, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ – Paraná da oleaginosa recuaram 1,9% e 1,1% em relação a setembro, fechando o mês de outubro com médias de R$ 183,73/sc e de R$ 179,71/sc de 60 kg, respectivamente. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, houve quedas de 0,5% no mercado de balcão (pago ao produtor) e de 1,1% no de lotes (negociações entre empresas).


O desenvolvimento da Safra de Soja 2022/2023

A ocorrência de chuvas em grande parte do mês de outubro impediu o avanço da semeadura de soja, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. No Centro-Oeste do Brasil, as precipitações foram irregulares. Na região Matopiba, houve choveu nas últimas semanas de outubro, permitindo o início da semeadura da soja na região. Com isso, as atividades se

intensificaram a partir da segunda quinzena do mês. De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), 47,6% da área destinada à soja foi semeada no Brasil até o dia 29 de outubro, abaixo dos 53,5% em igual período da temporada anterior. Dentre os estados, 87,6% da área foi semeada em Mato Grosso; 73%, em Mato Grosso do Sul; 46%, no Paraná; 41%, em Goiás; 65%, em São Paulo; 21,3%, em Santa Catarina; 27,5%, em

Minas Gerais; 10%, na Bahia; 20%, em Tocantins; 3%, no Maranhão e 1% no Piauí.


Comercialização de soja

Problemas logísticos dificultaram as comercializações da oleaginosa nos Estados Unidos, resultando em queda nos preços futuros. A desvalorização esteve atrelada também à alta do dólar no mercado internacional e ao avanço da colheita de soja no país. De acordo com o USDA, 88% da área de soja havia sido colhida nos Estados Unidos até o dia 30

de outubro, acima dos 78% no mesmo período do ano passado e da média dos últimos cinco anos.


Fonte: Cepea


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