top of page
  • Writer's pictureAgrobid

Uso de drone reduz custos e impacta agronegócio

Setor tem 1,5 mil aeronaves operando nas lavouras

O uso de drones no agronegócio brasileiro é superior ao resto do mundo. (Foto: Unsplash)
O uso de drones no agronegócio brasileiro é superior ao resto do mundo. (Foto: Unsplash)

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), só no ano de 2021, o Brasil já registrou mais de 90 mil novos drones. Além do entretenimento, esses aparelhos estão modificando e substituindo diversas formas de serviços e atividades em todos os setores. Recentemente, a Anac liberou entregas comerciais feitas por drones, com mercadorias pesando até 2,5 kg.


Presença no campo

Quem investe em tecnologia no campo já sabe que os drones têm ganhado cada vez mais espaço nas lavouras. De acordo com uma consultoria da PwC, o uso de drones no agronegócio brasileiro é superior ao resto do mundo, onde cerca de 40% das pequenas “aeronaves” estão presentes. Segundo um estudo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o setor agropecuário tem 1,5 mil aeronaves não tripuladas operando nas lavouras.


Uso e possibilidades

Drones podem reduzir muitos custos e ações operacionais. Um bom exemplo é o uso de drones pulverizadores na agricultura de precisão, que podem atuar no foco de doenças, monitorar crescimento e controle de pragas. O processo ajuda a calcular a distribuição dos aditivos químicos de forma mais eficiente. Se comparado ao uso de aviões agrícolas, os custos são menores e ainda mais eficientes. Também é possível checar as imagens para analisar a vegetação, fazer contagem de plantas, controlar o stress hídrico e a taxa de crescimento do plantio. Já na pecuária, o uso de drones auxilia na identificação de pastos que devem ser reformados e quais podem ser utilizados, e também na contagem e até a busca de animais perdidos.


Regulamentação

O Agro ganhou uma regulamentação própria do Ministério da Agricultura para o uso do aparelho. A utilização segue exigências legais, como homologação do equipamento com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cadastro na Anac e contratação de seguro. A norma também exige que as empresas de operação de drones realizem a inscrição no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). Os pilotos dos aparelhos precisarão passar por um curso de qualificação e os voos deverão manter uma distância mínima de zonas sensíveis durante aplicações de produtos químicos.



Produtor rural, confira as opções de tratores disponíveis no Agrobid Marketplace.



1/120
bottom of page